quarta-feira, outubro 29, 2008

Problema meu - parte II

É uma fase seca e pouco amável. Mas passa. Com humor ainda melhor, mas dizendo o que se passa.

Daí este fwrd que me enviaram:

PENSAMENTO DO DIA
Grande verdade!!!
Aquele que ao longo do dia é activo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão, deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro.

terça-feira, outubro 28, 2008

PROBLEMA MEU

Curiosamente, dou por mim a ver que o problema sou eu. Sou eu que penso que os outros gostariam que falasse mais com eles, que gostariam de ouvir o meu pensar e opinião, que lhes dissesse o que gostariam de ouvir, que sentem a minha falta, mas não. O problema é o EU. Ando a dar-me demasiado apreço, admito. O facto é que todos vivemos bem uns sem os outros. E este EU não é super-mulher nem sábia - já me têm lembrado disso ultimamente. Por isso, pronto, fico no meu canto. Naquele canto em que estou bem, onde lido comigo e quem quiser, se quiser, lida comigo.
E a vida continua.

sexta-feira, outubro 17, 2008

Mais um fwrdzito para o fim de semana:

'A minha próxima vida' de Woody Allen

A minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, ficar criança e brincar. Não tenho responsabilidades e fico um bebé até nascer. Por fim, passo 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia, e depois Voilá! Acabo num orgasmo!

quinta-feira, outubro 02, 2008

Na Era do "não me toques!"

O toque. Este é o meu problema. Não consigo ver ninguém e não lhe dar, literalmente, a mão.

No dia a dia, encontrar alguém que não vejo há muito, seja família, amigo, colega de profissão, formando, cliente, é sempre acompanhado ou de um beijinho introdutório para uma conversa mais longa ou de uma simples mão no ombro ou um dar a mão ligeiramente para ter aquele contacto a que eu chamo demonstração de carinho, de importar-se com o outro.

Mas não. Não posso. Os dias que correm não dão para isso. É assédio. Vou ter de me conter, antes de ser conhecida por "mãozinhas" (que diga-se de passagem, é mais "mãozonas de parteira", como dizia uma tia minha).

Quanto à crianças, admito que tenho mais a tendência a não tocar (há pais que não gostam). Deixo que as crianças venham a mim (isto soa-me meio à la Michael Jackson no video do Eminem... cruz-credo! Xôoooo!) E é isso. Um carinho à uma criança, é logo assédio sexual.

Chego à conclusão que o mal está nos olhos de quem vê. E de quem sente que está a fazer mal.

Bem, deixo desde já as minhas desculpas, mas aqueles familiares, amigos e conhecidos que me dizem realmente algo, vão ter de levar com mãozinhas, beijinhos e abraços. Pelo menos enquanto estiver viva vão levar com carinho neste Mundo desconfiado - e que se lixem as más línguas.